Dia 1º de setembro marcou o início da 17ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA 2025). A abertura aconteceu na Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro, na Gávea, e reuniu autoridades científicas, representantes diplomáticos, professores e jovens talentos de 14 países, transformando a cúpula do planetário em palco de ciência, cooperação e cultura.

Durante a solenidade, os professores e estudantes de cada delegação foram anunciados e apresentados no palco para a celebração da ciência. O público, composto por professores, estudantes e convidados, aplaudiu com entusiasmo, tornando o momento uma verdadeira celebração multicultural. A diversidade das bandeiras lado a lado reforçou a missão maior da OLAA: construir laços de amizade e cooperação através da ciência.
O Planetário como casa da ciência
A cerimônia aconteceu na cúpula do planetário. A mesa de abertura contou com a presença de Renato da Costa Pellizzari, presidente da Fundação Planetário do Rio; Josina Oliveira do Nascimento, representante do Observatório Nacional; João Batista Garcia Canalle, presidente da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA); e Eugênio Reis Neto, astrônomo do MAST e presidente da OLAA 2025.

Também estiveram presentes o físico e astrônomo Alexandre Cherman, responsável pelo Planetário do Rio; Carlos Enrique García Castillo, cônsul-geral do Peru; Esteban José Pacheco Araoz, cônsul-adjunto do Peru; e Diana Páez, cônsul-geral da Colômbia.

Em vídeo, a deputada federal Tabata Amaral enviou mensagem de apoio à olimpíada, reforçando a importância da educação científica no Brasil. Durante a cerimônia, foi mencionada a presença de seu coordenador, Michal Kaleckli Monteiro Chaves, além dos representantes do Instituto Arco, Rafaela Rodrigues e Michele Sarubbi, que também apoiam a iniciativa.
Um futuro que já começou
Com a cerimônia encerrada, os estudantes participaram de uma sessão especial no planetário e seguiram para as primeiras provas da olimpíada. Ao longo da semana, eles enfrentarão desafios que vão de avaliações teóricas a experimentos práticos e à tradicional construção de foguetes de garrafa PET. Em seguida, enfrentaram o primeiro desafio: a prova observacional, realizada por meio de projeções na cúpula do planetário, em que tiveram de identificar estrelas e constelações.

No mesmo dia, todas as delegações se deslocaram para a cidade de Barra do Piraí. Por lá, ainda realizarão oficinas com telescópios, montagem de foguetes de garrafa PET e bases de lançamento. A programação também inclui uma viagem para conhecer as instalações do Laboratório Nacional de Astrofísica, sediado em Itajubá, Minas Gerais.
A trajetória da OLAA
Fundada em 2008, em Montevidéu, no Uruguai, a OLAA nasceu com o propósito de unir estudantes do Ensino Médio de diferentes países em torno da paixão pela Astronomia e pela Astronáutica. A primeira edição ocorreu em 2009, no próprio Rio de Janeiro, durante o Ano Internacional da Astronomia, com sete países participantes.
Organizada este ano pela OBA, a OLAA é uma competição internacional que reúne jovens do Ensino Médio de diversos países da América Latina, com o objetivo de promover o conhecimento em astronomia e astronáutica, além de incentivar a cooperação entre jovens cientistas do continente.
Por ser o país-sede, o Brasil conta com duas equipes. A primeira é formada por Felipe Maia Silva, de Fortaleza (CE), Filipe Ya Hu Dai Lima, de Fortaleza (CE), Lucas Praça Oliveira, de Fortaleza (CE), Isabela Xavier de Miranda, do Rio de Janeiro (RJ), e Luís Fernando de Oliveira Souza, de Cassilândia (MS).

Participam da segunda equipe Eyke Cardoso de Souza Torres, de Ourilândia do Norte (PA), Guilherme Waiandt Moraes, de Fortaleza (CE), Gustavo Globig Farina, de Fortaleza (CE), João Victor Evers Cordeiro, de Fortaleza (CE), e Larissa França Souza, de Goiânia (GO).

Mais do que resultados e medalhas, a OLAA busca despertar vocações, valorizar professores e mostrar que a Astronomia e a Astronáutica são caminhos de descoberta e transformação.
🚀 A Comunidade Científica Jr deseja sucesso a todos os participantes e seguirá acompanhando de perto cada etapa desta jornada inesquecível, que coloca o Brasil e o Rio de Janeiro no centro da ciência latino-americana.